terça-feira, 16 de junho de 2015


AS DELICIAS DE ESTAR AMANDO


Amar é experimentar muitas sensações. 
Não há intimidade maior que o silêncio. 
Somente quando faltam as palavras é que sentimos não precisar delas. 
Estar nesse ponto com alguém é a melhor sensação que alguém poderia experimentar.
Não tem como negar que amar é a melhor droga que alguém deveria experimentar. Vicia, mas faz da gente alguém novo. 
Amar é se renovar a cada dia, ou seja, não viver o mesmo sempre. 
Tenho muita dificuldade em entender porque para alguns amor e sofrimento tem o mesmo gosto.
Não enxergo amor onde existe condições, onde tem egoísmo, onde tem indiferença. Puxa, todo dia tem alguém dizendo isso, mas mesmo assim a gente não aprende. 
É claro que, às vezes, amar exige coisas como “Eu estava errado, me desculpe”. Renunciar é gostar demais para querer que sua vontade se sobressaia àquilo que os olhos do outro pede sem falar. Sei bem que alguns não sabem isso, mas é exatamente aí que ficaríamos impedidos de praticar essa virtude?
Amar é batalhar sem esperança. 
Amar é sujeitar um ao outro. Amar é não ver fim no começo. Amar é suspirar sem controle. Amar é doar, sempre. 
O amor é um adolescente insurreto que briga sem parar por não parar de pensar.
A deselegância do amor esbarra na prateleira das formalidades do mundo. 
Não tem hora certa. Não tem lugar apropriado. 
Ele simplesmente vem sem avisar. 
Alimenta-se sem que seja oferecido. 
Bate na porta na hora mais tranquila.
O músculo do amor desfalece, mas não rompe. 
Ele, às vezes, cansa, mas logo se recupera. 
Descansar no amor gera vida, traz verdade, vitalidade, renovação. 
A vontade de praticá-lo é o analgésico para a dura realidade humana. 
O amor deve ser prioridade entre os que tem coração vivo.
O amor é inclassificável. Não tem como definir. 
Não leva nenhum nome consigo. 
Ele bate o olho e diz: “Parece que te conheço de algum lugar”, “Você não me é estranho, sabia?”. 
Não podemos ter amor rotulado. 
Não podemos colocar apelidos para ele. 
Ele tem que ser indefinível. 
Ele tem que ser sem endereço. Tem que ser livre.
O amor fica lá em cima, na última prateleira, onde ninguém quer pegar, ou você cresce para alcançar ou pede para outro pegar pra ti. 
Sinto-me como se não precisasse me comprometer em ser feliz, descobri que felicidade programada é bobeira. Não há pressa. 
Tenho amor e tenho ele pra amar, e isso me basta. 
Eu amo até que não possa mais pensar nisso. 
O amor é uma verdade e isso não é novidade. 
O mundo não está preparado para ouvir isso. 
O mundo não está pronto para nisso insistir. Mas nós…nós vamos com tudo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário