AS DELICIAS DE ESTAR AMANDO
Amar é experimentar muitas sensações.
Não há intimidade maior que o silêncio.
Somente quando faltam as palavras é que sentimos não precisar delas.
Estar nesse ponto com alguém é a melhor sensação que alguém poderia experimentar.
Não tem como negar que amar é a melhor droga que alguém deveria experimentar. Vicia, mas faz da gente alguém novo.
Amar é se renovar a cada dia, ou seja, não viver o mesmo sempre.
Tenho muita dificuldade em entender porque para alguns amor e sofrimento tem o mesmo gosto.
Não enxergo amor onde existe condições, onde tem egoísmo, onde tem indiferença. Puxa, todo dia tem alguém dizendo isso, mas mesmo assim a gente não aprende.
É claro que, às vezes, amar exige coisas como “Eu estava errado, me desculpe”. Renunciar é gostar demais para querer que sua vontade se sobressaia àquilo que os olhos do outro pede sem falar. Sei bem que alguns não sabem isso, mas é exatamente aí que ficaríamos impedidos de praticar essa virtude?
Amar é batalhar sem esperança.
Amar é sujeitar um ao outro. Amar é não ver fim no começo. Amar é suspirar sem controle. Amar é doar, sempre.
O amor é um adolescente insurreto que briga sem parar por não parar de pensar.
A deselegância do amor esbarra na prateleira das formalidades do mundo.
Não tem hora certa. Não tem lugar apropriado.
Ele simplesmente vem sem avisar.
Alimenta-se sem que seja oferecido.
Bate na porta na hora mais tranquila.
O músculo do amor desfalece, mas não rompe.
Ele, às vezes, cansa, mas logo se recupera.
Descansar no amor gera vida, traz verdade, vitalidade, renovação.
A vontade de praticá-lo é o analgésico para a dura realidade humana.
O amor deve ser prioridade entre os que tem coração vivo.
O amor é inclassificável. Não tem como definir.
Não leva nenhum nome consigo.
Ele bate o olho e diz: “Parece que te conheço de algum lugar”, “Você não me é estranho, sabia?”.
Não podemos ter amor rotulado.
Não podemos colocar apelidos para ele.
Ele tem que ser indefinível.
Ele tem que ser sem endereço. Tem que ser livre.
O amor fica lá em cima, na última prateleira, onde ninguém quer pegar, ou você cresce para alcançar ou pede para outro pegar pra ti.
Sinto-me como se não precisasse me comprometer em ser feliz, descobri que felicidade programada é bobeira. Não há pressa.
Tenho amor e tenho ele pra amar, e isso me basta.
Eu amo até que não possa mais pensar nisso.
O amor é uma verdade e isso não é novidade.
O mundo não está preparado para ouvir isso.
O mundo não está pronto para nisso insistir. Mas nós…nós vamos com tudo!
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